sexta-feira, 26 de abril de 2013

CATEQUISTAS: PROTAGONISTAS DA FÉ, DO AMOR E DA ESPERANÇA

Aconteceu dias 24 e 25 de abril de 2013 o Encontro Regional da Animação Bíblico-Catequética do Regional Sul 3 da CNBB reunindo os representantes de todas as Províncias Eclesiásticas do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
O tema trabalhado foi: Catequista: protagonista da fé, do amor e da esperança, que será o tema do próximo VIII SULÃO DE CATEQUESE em São Leopoldo, 27 e 28 de outubro de 2013.
Frei Turra, autor do Hino do VIII Sulão, veio ensaiá-lo conosco.

Iniciamos com uma oração em forma de  leitura orante e logo após refletimos sobre o tema Profetas da Esperança, conduzido pelo Pe. Rafael, da Diocese de Montenegro.

Logo após, Liana Plentz, do Vicariato de Porto Alegre,  refletiu com os presentes sobre a Mística da Iniciação à Vida Cristã.

Depois do almoço, a Ir. Neli, da Diocese de Caxias do Sul,  continuou a reflexão  sobre o tema Profetas da esperança, apresentando como exemplo os profetas Ezequiel, Isaías e Jeremias.





·        Dinâmica de acolhida – Amor, Paz, Sorriso.
·        Oração – Clipe Profeta menor – Pe. Zezinho
·        Identificação dos personagens – cada um receberá o nome de um dos profetas: Jeremias, Isaias e Ezequiel (fazer de forma espontânea)
·        Encaminhamentos do trabalho:
§  O que é o profeta?
§  Leitura do capítulo 23 do profeta Jeremias
ü  Pontualizar expressões que definem o ser profeta
Ø  Manifestação da esperança de um futuro rei justo que governará o povo conforme a justiça e direito.
o   Reunir as ovelhas
o   Fazer brotar um rei sábio e justo
o   Trazer de volta os exilados
Ø  O critério da verdadeira profecia está: anúncio provoca a conversão.
Ø  A importância da Palavra de Deus e a experiência de Deus na luta junto ao povo.
·        Música – Antes que te formasses (projetar)
·        Identificação do próprio personagem com o texto específico.
·        Trabalho de grupo
§  Grupo Jeremias
ü  Leitura do texto-base do VIII Sulão de Catequese – 2.2. O Profeta e seu encontro com Deus.
ü  Ler e discutir as questões no texto-base página.  
ü  Criar uma expressão do texto Jr 18, 1-6
ü  Quais os apelos que o estudo, reflexão e partilha me traz como coordenador /a da minha diocese na animação bíblico-catequética?
ü  Clipe – Manda Profetas
§  Grupo Ezequiel
ü  Leitura do texto-base do VIII Sulão de Catequese – 2.3. A força da Palavra encoraja o profeta.
ü  Ler e discutir as questões no texto-base página 31.
ü  Criar uma expressão do texto Ez 34,1-10
ü  Quais os apelos que o estudo, reflexão e partilha me traz como coordenador /a da minha diocese na animação bíblico-catequética?
ü  Clipe – Vejam eu andei pelas vilas
§  Grupo Isaías
ü  Leitura do texto-base do VIII Sulão de Catequese – 2.4. Profecia e esperança: a vitória do amor de Deus. 
ü  Ler e discutir as questões no texto-base página 31.  
ü  Criar uma expressão do texto Is 65,17-25
ü  Quais os apelos que o estudo, reflexão e partilha me traz como coordenador /a da minha diocese na animação bíblico-catequética?

  • Síntese
(Expressar uma palavra de síntese)

  • Fechamento (Clipe) Se calarem a voz dos profetas



À noite, aconteceu a reflexão sobre as pessoas que protagonizaram a fé, o amor e a esperança em suas vidas: Dom Hélder Câmara, e Frei Bernardo Cansi. Liana Plentz fez uma comparação entre as qualidades de Frei Bernardo que o tornaram protagonista com os atuais profetas que somos nós.


Encerramos a nossa noite com uma confraternização, adoçando o encontro com os doces típicos de cada região do Rio Grande do Sul. Única exceção para a linguiça que não falta em cada encontro regional e o bom vinho gaúcho.
Pela manhã de quinta-feira, iniciamos com a leitura orante sobre o protagonismo da mulheres na fé, realizado pela Margarete do Vicariato de Canoas.

A reflexão foi encerrada celebrando a memória das mulheres que os participantes trouxeram presentes como protagonistas da fé, do amor e da esperança e com o compromisso de buscar com mais entusiasmo, fé e esperança este protagonismo em nossas atividades da Iniciação à Vida Cristã.

quinta-feira, 25 de abril de 2013


ENCONTRO REGIONAL DA AB-C SUL 3 EM PORTO ALEGRE DIAS 24 E 25/05/13

REUNIRAM-SE OS COORDENADORES DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA DE TODAS AS PROVÍNCIAS DO REGIONAL SUL 3 DA CNBB, NOS DIAS 24 E 25/04/13, PARA REFLETIR SOBRE O TEMA: CATEQUISTAS, PROTAGONISTAS DA FÉ, DO AMOR E DA ESPERANÇA EM PORTO ALEGRE E PARA TRATAR ASSUNTOS DA ORGANIZAÇÃO DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NO REGIONAL.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE DOM JACINTO BERGMANN, ATUAL COORDENADOR DA ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL DA CNBB E BISPO REFERENCIAL DA AB-C SUL 3 E DOM FREI JOSÉ GISLON, BISPO DE EREXIM, QUE FOI DESIGNADO PARA NOSSO BISPO REFERENCIAL JUNTO COM DOM JACINTO.
ACOLHEMOS COM CARINHO A DOM JOSÉ. 
























quarta-feira, 10 de abril de 2013

O que é um Retiro Espiritual ?


“Solidão, recolhimento, vida interior. Queres encontrar a Deus?” “Afasta-se das criaturas”.
São Maximiliano Maria Kolbe-Sacerdote e Mártir
Um retiro espiritual, precisa ser marcado por este principal objetivo: buscar um tempo para si mesmo junto ao bom Deus. Vivemos hoje num mundo de grande velocidade, agilidade de informação e compromissos diversos, onde, quase sempre, não temos tempo para nada e se não tiver tempo para Deus à morte espiritual é absolutamente certa! O seres humanos, necessitam de uma parada nas atribuições do dia-a-dia para ampliar esse contato ardente com o Pai celestial. O retiro torna-se este momento no qual paramos para refletir sobre nós mesmos, sobre a nossa condição de vida, para pensar como estamos vivendo, quais motivações para as tarefas que realizamos e para o modo de vida que temos, como estamos agindo e nos comportando no meio da sociedade. Enfim, uma série de questionamentos que podem ser respondidos por meio do silêncio, da oração e de um aproximar-se mais intenso ao Senhor Deus.
O silêncio e o recolhimento na oração foram e são marcas constantes na Tradição da Igreja. Diversos exemplos de retiros e tempos para um encontro espiritual, aparecem na Sagrada Escritura e na história da vida orante ao longo dos séculos. Os apóstolos permanecem no Cenáculo, por nove dias, na oração e no silêncio e esperaram a manifestação do Espírito Santo. Os eremitas, os monges até hoje, seguem para o deserto onde se entregam ao conhecimento de si próprios e a união com Deus, para irradiarem a vida na Igreja e na sociedade com sua profunda sabedoria e mística.
Nos Santos Evangelhos, o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo que se afastava das multidões que o seguiam e retirava-se para lugares onde pudesse entregar-se a contemplação. Antes de iniciar a sua vida pública, recolheu-se em um deserto onde sua natureza humana foi posta a prova, sem que o demônio a pudesse dominar. Com seus discípulos, igualmente, ao voltarem da missão, retirava-se com eles para que pudessem, na solidão, estar a sós com Deus. (Cf. Mt 4,1-11; 14,23; Mc 1,35).
O retiro, o recolhimento e a oração tornam-se mais necessários para superarmos as forças e nos realizarmos como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus e nos tornar à imagem de Cristo. É num retiro que somos convidados a nos entregar nos braços do bondoso Deus, confiarmos a Ele toda a nossa vida. O retiro é um momento rico e oportuno para renovarmos a nossa vida de oração e nossa espiritualidade.
“A prática do silêncio, da meditação e da oração, favorecem diversas áreas cerebrais, tornando-as mais pacientes e altruístas”, afirmou a Dra. Adriana Gini, neurorradiologista italiana.
NOSSO DESEJO PARA DEUS
A grande mística e Doutora da Igreja Santa Teresa de Ávila disse: “A alma sente um desejo irresistível de Deus”.
O ser humano foi constituído com desejos, conhecimentos e transcendências. O nosso desejo atua de várias formas, porque somos carentes de tudo e estamos aspirando ao incomensurável. O nosso anseio é de fato e de verdade pelo impossível e pelo desconhecido da eternidade. Arde dentro de nós a vontade de conhecer o segredo, o que é misterioso.
“O grande mestre da espiritualidade cristã Santo Agostinho, a partir de sua experiência com Deus, escreveu: ‘Fizeste-nos para ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti”. Daí entendemos que o ser humano tem profunda fome e sede de Deus. Somente Deus pode satisfazer todos os nossos desejos. Ele colocou dentro de nós a eternidade (Ecl 3,11).
Temos a capacidade nata de comunhão com Deus. Cada ser humano traz no seu coração a marca de pertença ao Senhor Deus e atração do seu infinito amor. O maior desejo do ser humano é ver seu Criador, estar com Ele e viver para sempre com Ele. Deus é amor e viver esse amor , é viver a felicidade.
O DESERTO
Disse o Senhor: “Vou conduzi-la ao deserto e falar-lhe ao coração’ (Os 2,16). O retiro espiritual no deserto é uma modalidade específica a certas pessoas que o Senhor Deus direciona para uma uma missão grandiosa em prol da restauração individual e coletiva. Moisés (Ex 3,1-12); Elias (1 Rs 19, 4-8); João Batista Lc 1,80; 3,2); Jesus (Mt 4,1); Paulo (Gl 1,17.21; 2,1; (2 Cor 11,26). Os Padres do deserto, os eremitas, os monges, e os místicos.
Deserto é solidão é silêncio. Solidão aqui é todo ser da pessoa com a Santíssima Trindade e os anjos. Na solidão tomamos distância de toda materialidade e do contexto geográfico. É a dimensão absoluta do espírito, ou seja, liberdade da sua autêntica imaterialidade. O lugar, o tempo e a missão são por conta de Deus.
O silêncio é o colóquio da alma é a comunicação mais profunda comigo, com Deus e com o próximo. Capacidade profunda escuta que flui em nossa consciência, a nossa realidade. O silêncio interior é o espaço total para a nossa alma e o silêncio exterior, é a ausência total do barulho e de todo atrapalho.
CONCLUSÃO
Precisamos bastante de retiros espirituais. É uma excelente prática para a libertação e salvação. Fonte de saúde física, emocional e espiritual. É necessário buscá-los para crescer na graça e na sabedoria espiritual. Retiro é o mar de bênçãos, onde podemos mergulhar a alma com profundidade.
De todas as nossas atividades o tempo para o nosso retiro é sagrado. Nada, absolutamente nada, é mais importante do que o tempo de comunhão com Deus. O retiro é o tempo sacramentado para o alimento da nossa fé, robustez do amor, fortaleza de nossas virtudes e a gloriosa paz de espírito.
Sem tempo para Deus a pessoa vive rasa, vazia, superficial, virtual, parcial e muitas vezes, infernal.
O retiro espiritual é graça abundante para todo o nosso ser.
Padre Inácio José do Vale, OSBM E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
o silencio é a morada de Deus. Quem está em silêncio, está em Deus. A oração é a elevacão da mente a Deus. Viva o silêncio e encontre Deus (QUIETE)
.Jesus se retira para a oração
Lemos, muitas vezes, nos santos Evangelhos, que Jesus se afastava das multidões que o seguiam e retirava-se para um ermo onde pudesse entregar-se à contemplação. Antes de iniciar a sua vida pública, recolheu-se a um deserto, onde sua natureza humana foi posta à prova, sem que o demônio a pudesse dominar. A seus discípulos igualmente, ao voltarem da missão, retirava-se com eles para que pudessem na solidão estar a sós com Deus.

São Bernardo apelidava a solidão de felicidade. Momento privilegiado aquele em que afastados do burburinho dos sentidos e do mundo, podemos nos encontrar conosco mesmos e com Deus.

Foi no silêncio e na solidão, que Elias ouviu a voz de Deus na suavidade de uma brisa. Na contemplação, os profetas, em recolhimento, sentiram o chamado e deixaram-se impregnar pelo Espírito, adquirindo forças para sua missão.

O silêncio e o recolhimento na oração foram e são marcas constantes na Igreja, desde quando os Apóstolos, no Cenáculo, por nove dias, na oração e no silêncio, esperaram a manifestação do Espírito Santo. Os eremitas fugiam e fogem das concupiscências da carne e da soberba da vida, indo para o deserto onde entregam-se ao conhecimento de si próprios e à união com Deus, para irradiarem a vida na Igreja com sua sabedoria.

Santa Tereza afirmava que Deus sempre quer nos falar, mas o mundo faz tanto barulho que não o podemos ouvir. “Tudo o que é definitivo nasce e amadurece no seio do silencio: a vida, a morte, o além, a graça e o pecado. O palpitante está sempre latente”, escreve Inácio Larrañaga.

Nas atividades do dia a dia, nós nos perdemos. Deixamos até de pensar, como escreveu Pascal em um fragmento, um rascunho, talvez perdido em uma gaveta: “O homem foi feito para pensar; nisto a sua dignidade e seu mérito. Seu único dever consiste em pensar bem ; e a ordem do pensamento está em começar por si, por seu autor e por seu fim. Ora em que pensa o mundo? Jamais nessas coisas...” e conclui “É preciso meditar muitas vezes sobre Deus, conceber a unidade da vida e a sua exigência de progresso, ter uma visão simples de nossas relações e do nosso destino tão confusos pelo movimento habitual do mundo”. O espírito foi feito para pensar e julgar no Espírito de Deus.

O retiro nos leva às condições para a realização desta grandeza humana:”pouco menor que os anjos fizeste o homem”, reza o salmo. No silêncio, vamos nos encontrar, primeiro conosco mesmos. Saber que somos criaturas privilegiadas e como temos respondido a essa nossa dignidade. Por atos penitenciais e de fé, no arrependimento, encontraremos a misericórdia de Deus no perdão. Nele apoiados planejamos uma vida nova. No silêncio e na oração, Deus nos revela sua face e nos fortalece como fortaleceu a Cristo nas tentações.

Sistematizando esses movimentos, Santo Inácio de Loiola, escreveu um roteiro, chamado “Exercícios Espirituais”. Não é um roteiro para ser lido apenas, ainda que com muita atenção, mas para ser vivenciado. Por quarenta dias se estendem os exercícios, levando-nos da primeira semana na conscientização de nossa fraqueza e da falta de correspondência à graça, ao pedido de perdão pela misericórdia e, em vista do nosso destino eterno, à resoluções firmes de uma nova vida. Foi a própria experiência que traduziu nestas páginas. Foi a experiência que exigia de todos os que queriam alcançar uma vida de humana perfeição na adesão a Cristo.

Esse esquema é o seguido nos retiros que se fazem na Igreja em busca de um crescimento espiritual necessário para todos nós. Longe do barulho, procuramos examinar nossa vida e nossos atos confrontando-os com o Evangelho e, confiados na bondade divina, partir para uma vida nova, consciente de que o Reino de Deus está dentro de nós, Reino que é paz e alegria no Espírito Santo (Cf. Rm 14, 17).

Vivemos hoje um mundo de muitas solicitações. Não temos tempo para nada, tal o volume e velocidade de informações. Somos desviados pelas imagens e cultura para as concupiscências alheias ao espírito. Então o retiro, o recolhimento e a oração tornam-se mais necessários para superarmos as forças negativas e nos realizarmos como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus, nos tornarmos à imagem de Cristo.
(Enviado pela Ir. Nilva de Passo Fundo)

Catequese Renovada
(Comemoração dos 30 anos, em 2013)
·       Doc. da CNBB, 26, aprovado na 21ª Assembleia Geral, em 1983.
·       É resposta aos apelos do Papa João Paulo II em sua vinda ao Brasil em 1980.
·       Ele disse: “A catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” (Fortaleza, 10/07/1980).
·       É importante fazer da catequese uma prioridade nas comunidades.
I PARTE: A catequese e a comunidade na História da Igreja
·       As mudanças na história podem ajudar a revitalizar a catequese hoje.
·       Do séc. I ao V, a catequese era de iniciação à fé e vida de comunidade.
·       Surge o catecumenato como iniciação na vida cristã.
·       Os fundamentos eram: fé, esperança, caridade, Palavra, celebrações e testemunho.
·       É importante entender que comunidade e catequese caminhavam juntas.
·       Do séc. V ao XVI o rumo da catequese foi outro: a cristandade.
·       A catequese era de imersão na cristandade e educação da fé feita pelas instituições.
·       A aprendizagem era individual, com pouca ligação com a comunidade.
·       Catequese mais como instrução para dar clareza à fé em tempo de reforma.
·       Catequese centrada nos catecismos com textos para ensino.
·       Houve grande influência do iluminismo e uma fé mais da razão.
·       No séc. XX foi-se redescobrindo na catequese a iniciação cristã e a comunidade.
·       Surge uma catequese mais comprometida com a libertação.
·       Houve esforço de renovação no conteúdo, método, sujeito e objeto da catequese.
·       Mons. Álvaro Negromonte usou o método integral, de formar cristãos íntegros.
·       Surgiram também Institutos para a formação de dirigentes da catequese.
·       Passou a unir fé e vida, dimensão pessoal e comunitária, instrução e educação etc.

II PARTE: Princípios para uma catequese renovada

·       Renovação da catequese para responder os novos desafios da cultura.
·       Para isto, a catequese precisou ter sólido fundamento na Palavra de Deus.
·       Ela é “fazer ecoar” (Kat-ekhéo), fazer escutar e repercutir a Palavra de Deus.

1. Revelação e Catequese

·       Deus quis revelar-se a si mesmo, tratando-nos de amigos.
·       A revelação acontece na Palavra, nos gestos e fatos como linguagem.
·       Podemos dizer que Deus usa duas linguagens: Palavra e acontecimentos.
·       Entendamos: O que Deus quer comunicar, a quem e que obstáculos encontra.
·       Está claro que Ele quer comunicar a si mesmo, sua presença e amor.
·       A dificuldade está na recusa da comunicação de Deus e de seu amor.
·       Com a revelação Ele deixa de ser “Deus escondido” e mostra o seu rosto.
·       A revelação de Deus é um processo e não um simples ato.
·       A lentidão de Deus em se revelar depende de nós, lentos para entender.
·       É um processo em que Deus vai educando seu povo com pedagogia.
·       A revelação foi transmitida de forma oral e depois, por escrito, pela bíblia.
·       A bíblia conta fatos e neles entendemos a revelação de Deus.
·       No caso do fato da Aliança, interpretamos toda a História da Salvação.
·       O fato maior e definitivo vem de Jesus Cristo, que revela o amor de Deus.
·       Em Jesus Deus se dá a si mesmo e sua Palavra se torna carne.
·       Jesus é a plenitude da revelação e não há necessidade de novas revelações.
·       Pelas palavras de Jesus, a ajuda do Espírito Santo e da Igreja, Deus se torna acessível.
·       Jesus se torna pedagogia de Deus no anúncio da fé e na vivência de seus apelos.
·       Todo o mistério do Pai foi revelado em Jesus Cristo para a intimidade com Ele.
·       O Espírito Santo faz ressoar na Igreja e no mundo a voz do Evangelho.
·       Voz que conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o Magistério.
·       Aí estão a Palavra, os sacramentos, a oração, a liturgia e as manifestações de fé.
·       Tradição por ser fiel à origem e progride na compreensão da doutrina, na caridade etc.
·       Também porque faz crescer a fé do povo de Deus com fidelidade ao Evangelho.
·       Tradição e Escritura são como um todo, que procedem de Deus para o bem da fé.
·       Fé que é opção de vida, uma adesão de toda a pessoa a Cristo, a Deus e a seu projeto.
·       Ela faz o cristão ser missionário, passando a pregar o Evangelho com coragem.
·       Deus que se revela é o próprio Deus criador, aquele que inquieta nosso coração.
·       Unidade entre projeto salvífico de Deus e as aspirações humanas, salvação e história.
·       Deus continua falando aos homens em Cristo, pelo Espírito, nas mediações.
·       A catequese pode ser entendida como “educação ordenada e progressiva da fé”.
·       Ela deve assumir as angústias e esperanças do homem de hoje para libertá-lo.
·       Assumir as situações históricas e as autênticas aspirações dos homens de hoje.

2. Exigências da Catequese

·       A primeira exigência da catequese é a fidelidade ao Plano de Deus.
·       Por isto, deve levar a força do Evangelho ao coração da cultura e das culturas.

2.1. Fidelidade a Deus e ao homem
·       Esta fidelidade deve ser a Deus e ao homem como atitude de amor.
·       Para Puebla, a fidelidade deve ser a Deus, à Igreja e ao Homem.
·       O conteúdo da catequese deve ter integridade e autenticidade evangélica.


2.2. Fidelidade às fontes
·       Sua fonte está na Revelação, de onde vem a sede de verdade e vida.
·       A Revelação chega até nós pela Sagrada Escritura e pela Tradição viva da Igreja.
·       Por isto deve ser dada especial atenção à Sagrada Escritura como fonte da catequese.
·       Importa respeitar a natureza e o espírito da Revelação bíblica na integridade.
·       A catequese deve ler os textos bíblicos com a inteligência e o coração da Igreja.
·       Abrir aos catequizandos o livro da Sagrada Escritura, tendo por centro o Evangelho.
·       Isto leva ao contato com a Palavra de Deus e à compreensão dela.
·       Essa Palavra tem sua ação santificadora de Deus na liturgia.
·       A Palavra vivenciada na liturgia pode ser entendida como catequese em ato.
·       Acompanhar a Palavra nos tempos litúrgicos é ocasião privilegiada de catequese.
·       Expressão privilegiada da fé da Igreja acontece no Credo, Símbolo dos Apóstolos.
·       O Credo resume o conteúdo da fé da Igreja e é fonte segura da catequese.
·       Ele deve ser memorizado e aprofundado nos encontros catequéticos.
·       A catequese presta atenção também aos sinais dos tempos, ao sensus fidei.

2.3. Critérios de unidade, organicidade, integridade e adaptação
·       Empenha também na busca de uma sociedade mais solidária, fraterna e justa.
·       Não basta a autenticidade da catequese, mas tem que ser unitária, orgânica e integral.
·       A unidade se faz ao redor da Pessoa de Jesus Cristo, o cristocentrismo.
·       Cristocentrismo não só de ser centro, mas de adesão à sua Pessoa e Missão.
·       A integridade do conteúdo significa ação ampla e explícita.
·       Os cristãos têm direito de receber a Palavra da fé sem mutilação.
·       A falta de integridade do anúncio da Palavra esvazia a própria catequese.
·       Além disto, levar em conta as condições históricas e culturais a catequizar.
·       Também a linguagem deve ser adequada aos homens e tempos de hoje.

2.4. Dimensões da catequese
·       Uma catequese com as dimensões cristológica, eclesiológica e escatológica.
·       No eclesiológico temos o comunitário, vocacional, missionário, ecumênico.
·       Vê o homem nas dimensões antropológica, existencial, histórico, política, libertador.
·       Há uma dimensão permanente da catequese que atinge todas as etapas da formação.

2.5. Em métodos diversos o mesmo princípio da interação
·       É preciso investir na metodologia catequética, evitando improvisações e empirismo.
·       Uma catequese de interação, unindo experiência de vida e formulação da fé.
·       Tendo em conta a vivência e prática atual e o dado a Tradição.
·       Deve existir uma interação entre o Evangelho e a vida concreta.
·       É uma interpelação recíproca, que precisa ser vivenciada na catequese.
·       Tudo deve criar uma unidade profunda dentro do Plano de Deus.
·       Só uma integração da fé e da vida poderá levar a uma verdadeira libertação.
·       Não podemos cair no formalismo, desequilíbrio entre vivência e doutrina.
·       A autêntica catequese é sempre inicial, ordenada e sistemática da revelação de Deus.

2.6. Lugares da catequese
·       Isto acontece na comunidade cristã: família, paróquia, escola, CEBs, associações.
·       Em ambos devem aparecer a caridade e a comunhão como lugares de vida.
·       A catequese é processo permanente: crescendo o homem, deve crescer o cristão.
·       O papel da família, dos pais, é fundamental nos critérios da fé dos filhos.
·       É importante o ensino religioso nas escolas despertando experiência religiosa.
·       São diferentes ensino religioso e catequese no relacionamento cultura e fé.
·       Os grupos, movimentos e outras associações sejam maduros na fé.
·       Os recursos dos MCS devem ser utilizados no serviço da catequese.
·       O uso dos MCS deve levar à formação de uma consciência crítica.

2.7. Catequese segundo idades e situações
·       A educação da fé deve ser permanente, organizada e adaptada à realidade.
·       A catequese de adultos deve ser incisiva e coerente em sua proposta.
·       Uma catequese que deve seguir o ano litúrgico e acontecimentos da vida.
·       Na catequese de formação das crianças, a família tem um papel fundamental.
·       A formação litúrgica é fundamental na vida das crianças, adolescentes e jovens.
·       A formação de crianças e jovens deve levá-los a viver e atuar na vida da comunidade.
·       Uma catequese que desperte para a dimensão vocacional como chamado de Deus.
·       Despertar o gosto pela oração, pelo silêncio, o senso crítico, a solidariedade.
·       A criatividade, a liberdade, a responsabilidade, a dar razão de sua fé e os valores.
·       A doutrina seja anunciada na medida da prática cristã da vida na comunidade.
·       O mais importante não é a doutrina, mas o envolvimento comunitário.
·       Os deficientes físicos e mentais sejam totalmente integrados na comunidade cristã.
·       A comunidade deve prestar atenção e procurar meios adequados para esses casos.

2.8. Missão e formação do catequista
·       O catequista deve apresentar os meios para ser cristão e a alegria de se viver o Ev.
·       Ele comunica através do testemunho de vida, da palavra e do culto.
·       Provoca inserção na vida da comunidade de forma livre e responsável.
·       Para tudo isto são importantes as Escolas Catequéticas para formação.
·       Escolas que levem o catequista ao processo de transformação do mundo.
·       O catequista tem sua missão no grupo de catequistas para ajudar na formação.

2.9. Textos e Manuais de Catequese
·       Os manuais de catequese devem ser iluminadores da comunidade.
·       As primeiras fontes da catequese foram os fatos e as palavras de Jesus.
·       É importante entender que o uso de manuais não deve substituir a bíblia.
·       Devem apresentar textos bíblicos selecionados com instruções sobre o uso.
·       Tenham clareza doutrinária para ajudar na educação da fé.
·       Os “planos de aula” tenham diferentes objetivos e métodos relativos à fé.
·       Um único manual para todo o Brasil seria inviável e inadequado.

III PARTE: Temas fundamentais para uma catequese renovada

·       O temário fundamental da catequese é a bíblia, ligando fé e vida.
·       Os temas apresentados têm sua fonte principal no Doc. de Puebla.
·       Um deles é a situação do homem dentro da realidade do mundo de hoje.
·       Outro é o desígnio da salvação de Deus na História narrada pela bíblia.
·       A salvação tem início na criação pelo que Deus nos faz em Cristo para a vida.
·       Isto supõe a verdade sobre Cristo, a Igreja e o Homem, comunhão e participação.

3.1. A situação do homem
·       No processo da salvação, o homem se torna parceiro de Deus.
·       Mas rejeita o amor de Deus, rompe a unidade e deixa penetrar no mundo o mal.
·       Surge o egoísmo, orgulho, ambição, inveja, injustiça, dominação, violência etc.

3.2. Os desígnios de salvação de Deus

3.2.1. A verdade sobre Jesus Cristo
·       Diante de tudo isto, a bíblia nos apresenta a promessa do Salvador e revela Cristo.
·       Isto Deus realiza numa longa história com sua mão poderosa de Pai.
·       O centro de toda a história é Jesus Cristo, vindo para restaurar toda ordem temporal.
·       O Verbo, gerado desde sempre, fez-se homem e habita entre nós e nos une ao Pai.
·       A encarnação é o mistério da humanidade e da divindade de Jesus Cristo.
·       Compartilhando a vida do povo, Jesus anuncia o Reino de Deus com ações e palavras.
·       O Reino não é utopia, mas libertação concreta, e chega à plenitude na glória celeste.
·       Em suas atitudes, Jesus revela o amor de Deus e seu caminho é também nosso.
·       Jesus exige de nós um seguimento radical, fazendo-nos parecidos com Ele.
·       O sacrifício de Jesus, o caminho do seu ministério, tornou-se causa de nossa vida.
·       Como ressuscitado, fez nascer o Homem novo, e continua em nosso meio.
·       Pelo Espírito Santo, Jesus continua sua presença salvadora no mundo, na Igreja.
·       O Espírito Santo nos reúne em comunidade e nos faz viver no Plano de Deus.
·       Cria unidade na diversidade de dons, dando impulso missionário para a Igreja.
·       Deus que se revela em Jesus Cristo e no Espírito Santo é Deus de comunhão, trino.

3.2.2. A verdade sobre a Igreja
·       Jesus fez nascer a Igreja como de instituição divina, depositária e transmissora do Ev.
·       O objetivo de Jesus é o Reino, tendo a Igreja como fonte e germe de seu crescimento.
·       A Igreja é o Povo de Deus indo para o Senhor, não como massa, mas como fermento.
·       A razão primeira da Igreja é a salvação, que acontece no desempenho de sua missão.
·       Ela é divina, mas no mundo; apostólica e atual; católica e local; uma e múltipla etc.
·       A Igreja é sacramento de comunhão, que vem da água, da Palavra, do ES e da adesão.
·       O pecado dificulta a comunhão, exigindo constante caminho de conversão.
·       As divisões contradizem a vontade de Cristo e é escândalo para o mundo.
·       Deus se comunica através de sinais e a Igreja é sinal sacramental de sua ação.
·       São sete os sacramentos na Igreja como sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus.
·       Batismo: nascimento, entrada na vida divina e na Igreja como cristão.
·       Eucaristia: alimento da vida cristã e participação no mistério da morte de Cristo.
·       Confirmação ou Crisma: testemunha de fé no Cristo Ressuscitado e ação do ES.
·       Reconciliação ou Penitência: celebração do perdão após o pecado.
·       Unção dos Enfermos: presença da graça no sofrimento, doença, morte.
·       Ordem: serviço cristão especial, administração dos sacramentos.
·       Matrimônio: amor conjugal, estabelecimento da família cristã.
·       Os Sacramentos santificam o homem, glorificam a Deus e alimentam a fé.
·       Todos eles são o memorial da morte e ressurreição de Cristo, da Páscoa.
·       A liturgia é o ápice e a fonte da vida eclesial acontecida nos Sacramentos.
·       Dentro da liturgia temos o Ano Litúrgico como celebração do mistério de Cristo.
·       A Eucaristia é a prática da justiça na vida da comunidade.
·       Ela significa e realiza a unidade da Igreja e seu crescimento.
·       É importante o destaque de Maria e sem ela não tem como falar de Igreja.
·       A Igreja a venera como Mãe muito amada, com afeto e piedade filial.
·       Ela é Mãe da Igreja, porque é Mãe de Cristo e nossa Mãe em Jesus Cristo.
·       Na Evangelização, Maria é Mãe e educadora da fé em nossa cultura.
·       Maria acreditou com uma fé que foi dom, abertura, resposta e fidelidade.
·       É para nós exemplo de virtude e caminho de santidade da Igreja.

3.2.3. A verdade sobre o homem
·       O homem se afastou de Deus pelo pecado, mas foi redimido em Cristo.
·       Com isto, a Salvação é dom de Deus, que exige resposta do homem.
·       Deus nos criou sem nossa participação e não nos salva sem nossa cooperação.
·       No mistério da salvação, todas as pessoas precisam cooperar e colaborar.
·       O uso do dom da liberdade dignifica nossa condição humana.
·       O pecado tirou-nos a liberdade, recuperada no perdão e no amor de Deus.
·       Somos responsáveis pelo nosso destino, por uma lei colocada em nosso coração.
·       Seguindo fielmente a Lei de Deus, somos dignificados como pessoas.
·       Pecar é agir contra a consciência e contra Deus, causando dano a si mesmo.
·       As situações sociais de pecado corroem a dignidade do homem.
·       Pelo Mistério Pascal, Cristo nos reconciliou com o Pai e continua nos perdoando.
·       Pela Unção dos Enfermos somos aliviados no sofrimento e fortalecidos na doença.
·       Mesmo passando pelas fraquezas do pecado, somos destinados para a vida eterna.

3.3. Os compromissos do cristão

·       A fé é adesão e obediência à vontade de Deus que nos interpela para a missão.
·       A nossa resposta à fé é dom de Deus sob a moção do Espírito Santo.
·       Fé não é ideologia, mas adesão à pessoa de Jesus Cristo e à sua mensagem.
·       Não é adesão a princípios morais, mas a atitudes no plano de salvação.
·       Fé animada pela caridade e presente no compromisso social.
·       Isto exige maturidade confirmada na Crisma e na presença do Espírito Santo.
·       A fé só cresce quando participamos da vida da comunidade eclesial.
·       Ela tem expressão viva e motivadora nas celebrações litúrgicas.
·       Assim a pessoa de fé se torna construtora da história da comunidade.
·       História conforme a práxis de Jesus, de corresponsabilidade na ação.
·       Essas lutas de transformação devem ser celebradas na Eucaristia.
·       No contexto eclesial, a Igreja precisa sempre se auto evangelizar e converter-se.
·       Na Igreja cada um é chamado a um serviço (vocação) dentro da comunidade.
·       No Sacramento da Ordem temos os bispos, os presbíteros e os diáconos.
·       Temos na Igreja os religiosos, que testemunham uma vivência evangélica radical.
·       Vivemos a fé, em primeiro lugar, na família, “Igreja doméstica”.
·       A lei do amor conjugal deve ser comunhão e participação, e não dominação.
·       A graça do matrimônio ajuda a superar conflitos, dificuldades e tentações.
·       O trabalho é útil e dignifica o homem dentro da ordem: “Dominai a terra”.
·       O homem é o sujeito, o autor e o fim do trabalho, transformado em gesto litúrgico.
·       O amor fraterno exige formar estruturas sociais e política global.
·       A fé deve ordenar todas as atividades sociais e políticas.
·       Toda a Igreja deve ter responsabilidade por uma política do bem comum.
·       O cristão não pode ser omisso diante das injustiças, mas exercer sua função política.
·       É importante estar num partido político, sabendo que ele não é o todo; pluralismo.
·       A opção pelos pobres é sinal de autenticidade evangélica e sinal messiânico.
·       Os pobres merecem dos cristãos uma atenção toda especial em sua condição.
·       Eles têm um potencial evangelizador, pois nos interpelam à conversão.
·       Sendo solidário com os pobres, devemos superar o “ter mais”, e “ser mais”.
·       A raiz da pobreza é social, fruto de injustiça e desrespeito aos direitos humanos.
·       Trabalhamos por uma sociedade mais solidária e fraterna, mais justa.
·       Na busca da paz, devemos construir uma nova ordem social.
·       Vivemos um crescente pluralismo religioso e ideológico e depende de diálogo.
·       O diálogo entre os que têm a mesma fé em Cristo une esforços de ação.
·       Devemos seguir o exemplo e a coragem dos Santos na construção do Reino de Deus.
·       A verdadeira comunhão só vai acontecer no encontro definitivo com o Pai.

IV PARTE: A comunidade catequizadora

·       A catequese é processo dinâmico na educação da fé e itinerário formativo.
·       O estilo catecumenal tem que estar unido a uma vivência comunitária litúrgica.
·       São etapas prolongadas de iniciação à vida cristã seguindo passos pedagógicos.

·       Inclui: conversão, fé em Cristo, vida em comunidade, sacramental e compromisso.
·       Não basta planejar se não há integração da comunidade com o Evangelho.
·       A caminhada na educação da fé deve durar a vida toda, sem limite de tempo e lugar.
·       É preciso formar comunidades catequizadoras na construção do Reino de Deus.

4.1. Exemplo de itinerário catequético de uma comunidade
·       Elementos: união entre os membros; abordagem da realidade; vida eclesial; fé.
·       Esses elementos crescem quando a comunidade caminha em sua própria história.
·       A oração em comum e a leitura da Palavra de Deus formam comunidades unidas.
·       Forma-se uma devoção popular a Nossa Senhora e aos Santos como forças de união.
·       A força de unidade da comunidade é concretizada com a leitura da Palavra de Deus.
·       A reflexão da Palavra de Deus faz com que a figura de Cristo tenha mais peso.
·       Com isto cresce a colaboração e a solidariedade entre os membros da comunidade.
·       Os problemas pessoais e comunitários começam a ser assumidos coletivamente.
·       Surge o passo da formação social e descoberta das raízes do mal que atinge a todos.
·       Aparecem gestos públicos: defesa dos direitos humanos, denúncias, mutirões etc.
·       A fé caminha na busca de cursinhos bíblicos e maior formação de consciência.
·       As celebrações passam a ser mais comprometidas, unindo fé e vida comunitária.
·       Outro passo desafiante é assumir tarefas sindicais, políticas e empresariais.
·       É importante a descoberta da presença do cristão no mundo temporal e transformá-lo.
·       As comunidades cristãs devem ser portadoras de critérios baseados no Evangelho.
·       Aparece a importância da articulação dos movimentos sociais: associações, sindicatos.
·       É o momento realmente catequético, da decisão de fé explícita e madura.
·       É a consciência de que “sem Jesus nada o homem pode fazer”; “nele tudo pode”.
·       Momento em que Jesus é visto como Filho de Deus, Senhor e Salvador.
·       É preciso reconhecer o pecado como raiz dos males na sociedade e exige conversão.
·       A conversão leva a uma nova maneira de ser e ver como povo de Deus.
·       Tudo supõe uma adesão total a Jesus Cristo fazendo-nos salvadores com Ele.
·       O Evangelho e sua realização constituem para os cristãos sua razão de viver.
·       A catequese acontece por passos até chegar a “novos céus e nova terra”.

4.2. Que fazer quando ainda não existe comunidade?
·       O processo catequético acontece na interação entre comunidade e Evangelho.
·       Muitas pessoas são desligadas da comunidade eclesial, mesmo sendo batizadas.
·       Com elas é preciso pregação e contatos de interesse em diversos campos.
·       Aproveitar as ocasiões especiais que atraiam a todos na comunidade.
·       De fato, a comunidade é condição indispensável para o processo catequético.

Conclusão

·       Vimos os rumos, princípios, exigências, temas e perspectivas da catequese.
·       A afirmação é de que a catequese é um processo de educação comunitária.
·       Ela é permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé.
·       A finalidade da catequese é a maturidade da fé, já na terra e termina na eternidade.
·       Para isto devemos invocar o Espírito Santo, primeiro agente da Evangelização.
·       Invocamos N. S. Aparecida, grande catequista, a sustentar a fé e a esperança do povo.

Fonte: Documento da CNBB, 26
Síntese feita por Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.




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